Depois que a gente batalha por um curso superior decente, faz um sacrifício danado de levantar cedo todos os dias, ter que trabalhar e estudar a noite e só chegar tarde em casa. As vezes a qualidade de vida decaí, porque não pode sair, tem que estudar, não se alimenta direito e tem mil preocupações... Acho que nada mais justo, depois de tudo isso, é ser reconhecido como o profissional e ter mercado de trabalho. O que muita vezes não acontece... Quantas pessoas tem um profissão e trabalham com outra coisa? Sou uma delas. É muito triste saber que as pessoas não dão mérito a sua capacidade e talento. Sei o quanto é difícil ter que conciliar dois empregos para poder atuar na minha área e ainda ter tempo para fazer cursos de atualização etc. O que eu posso dizer é NUNCA desanimar, NUNCA desistir e batalhar por tudo que você almeja. Fiz, o que fiz por amor e acredito no meu potencial e a recompensa em saber que está ajudando outrem é fantástico. Só faltava, nós profissionais, não aceitar qualquer valor de mercado, não aceitar empregos voluntários demasiadamente e valorizar a categoria. Divulgar o papel do profissional e estabelecer metas é essencial. (Na seqüência... minha turma da graduação, pós graduação e o consultório)
Novamente tivemos um blecaute em SP, nesse dia eu estava de plantão. Assim que as luzes começaram a oscilar com as luzes de emergência, ficou parecendo uma discoteca, mas depois o susto e confesso, o medo! Estar na região da Sé, pareciamos que estavámos cercados por urubus atrás de carniças (nós), mas ainda que tudo deu certo. Sei que vai ficar redundante, mas esse era o corredor do CAPS no dia do apagão e as luzes de emergências, puff! Um video demonstrativo da escuridão... Sabes que horas voltou a energia? 04:20 da manhã! Eu com olhos estalados!!!
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