Com a Copa 2010 chegando ao final e na sexta-feira passada o Brasil deixou de participar, no qual foi eliminado pela Holanda por 2 X 1, fica somente o sentimento de tristeza.
A minha análise é justamente no meu ponto forte: a Psicologia. Desde o ínicio da Copa tenho atentado para o comportamento dos jogadores brasileiros. Um comportamento que já vem repetindo aqui no Brasil em campeonatos regionais ou unificados. A dedicação do gol a um ente querido. Acho louvavel essa atitude, entretanto não acredito que ela caiba no momento do jogo.
O raciocinio que eu quero fazer é o seguinte: a partir do momento em que o jogo foca sua atenção em fazer o gol para dedicar a alguém, acredito que ele está esquecendo de estabelecer as estratégias, analisar o risco de chutar individualmente para o gol ou mesmo dividir a bola com outro companheiro. Dai, o sentimento que paira é o egoismo e os pensamentos são: “eu preciso fazer o gol”, “eu tenho que mostrar aos meus familiares, esposa, filhos mães, etc…”
Dessa maneira o foco que é fazer o gol deixa de existir para dar lugar ao ego individual e exibicionismo particular. O lugar público, que é jogo, torna-se algo privado, o qual eu dedico somente as pessoas que eu me importo e nada mais.
Comemoração e homenagem a familia
Portanto um trabalho de interação, integração e participação coletiva deve ser analisado, inclusive trabalhado psicoterapicamente e o momento ser só um: executar o gol! Não obstante, cada familia em seu lar compreenderá e emocionará em saber do feito de tal jogador, assim com a alegria coletiva proporcionada a todos brasileiros. Então eu deixo de ser único para tornar-se coletivo e fortelece a estrutura psicológica do grupo e não se abalará como aconteceu com o jogo do Brasil X Holanda.
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