Pular para o conteúdo principal

Sonhos…

Estou a menos de um mês do meu trigésimo sexto aniversário e a vida tem me feito refletir sobre os diversos momentos que eu tenho passado…

Uma das coisas que mais tem preocupado ou atormentado os meus pensamentos são os compromissos no qual eu tenho que realizar constante e diariamente.

Responsabilizações de ter que trabalhar, ter que fazer mestrado, ter pagar contas e somado a isso estar bem psiquicamente e equilibrado para lidar com todas as adversidades da vida.

Não obstante ao supracitado, há cinco minutos atrás estava dormindo debruçado sobre artigos e livros de trabalhos que eu tenho que escrever. E para minha surpresa, o meu sonho levou-me a lugar tão puro e distante e onde eu passei toda a minha a infância.

No sonho eu chegara de carro, e, ao olhar para dentro daquela mercearia onde eu na minha infância ia comprar chocolate todos os dias, tentava procurar dentro do carro moedas para comprar um doce e com muita dificuldade tentava juntar as moedas e quando me dei conta que não conseguiria juntar dinheiro para comprar um doce, debrucei-me a chorar.

Chorei muito, mas muito e por um instante senti que era um choro verdadeiro, de sofrimento, de coisas que perdi e jamais terei em minha vida. Não que eu tenha perdido, mas bons momentos em que a preocupação era em saber qual doce escolher. Brincar com meus carrinhos, bonecos, bonecas...

Ao acordar, senti aquela “dor” e aquilo me remeteu a minha infância. Momentos de pura ingenuidade, de bricandeiras, de chocolate. Por lembrar que toda a minha infância acabou e mesmo hoje sabendo que tenho dinheiro, nada pode comprar e trazer de volta aquela alegria e simplicidade da vida. Sem esse sofrimento de ser adulto e não poder voltar atrás e encarar as novas etapas da vida.

Hoje eu tenho a minha família, dois sobrinhos lindos e o que mais? Talvez isso seja reflexo do que me aconteceu ontem. Sinto falta dos meus amigos e de pessoas que preenchiam a minha vida e hoje sinto que não tenho ninguém, literalmente ninguém! O telefone em casa já não toca para mim, meu celular não toca para mim e quase ninguém me chama no portão para conversar.

Angústia é um sentimento muito forte e ruim de sentir, faz com que eu tenha um sofrimento intrínseco e não mensurável e questione todas as conquistas até o presente sem ter com quem compartilhar. Para que ter o melhor emprego, se não tem com que dividir as alegrias? Para que titulos e mais titulos de mestre, doutor, se não tem com quem compartilhar a imensão da vida?

Não poderia de deixar de postar uma foto nossa! mEU Amigo HÁ 29 AnoS!

Sabe o que acabou de acontecer? A campanhia tocou… Meu velho e melhor amigo está me chamando! Coincidências da vida? Só posso dizer que fui acordado desse sonho no instante que mais precisei e saber ainda que sou querido por alguém tão especial!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Apagão...

Novamente tivemos um blecaute em SP, nesse dia eu estava de plantão. Assim que as luzes começaram a oscilar com as luzes de emergência, ficou parecendo uma discoteca, mas depois o susto e confesso, o medo! Estar na região da Sé, pareciamos que estavámos cercados por urubus atrás de carniças (nós), mas ainda que tudo deu certo. Sei que vai ficar redundante, mas esse era o corredor do CAPS no dia do apagão e as luzes de emergências, puff! Um video demonstrativo da escuridão... Sabes que horas voltou a energia? 04:20 da manhã! Eu com olhos estalados!!!

Coisas que você só encontra em Sampa!

Para você que mora aqui em São Paulo ou está de passagem, dê uma ida ao centro da cidade e ande por lá. Aproveite um dia de sol ou mesmo num dia de frio gostoso numa tarde. Você verá que São Paulo tem muito o que mostrar e dar aos seus hospedeiros... Adoro essa cidade!!! O cachorro (não sei a raça dele) estava em frente a C&A na rua Xavier de Toledo.

Caos...

Sobre duas vertentes, chuva e caos. Quand o chove aqui em São Paulo - capital, tudo pará! As pessoas ficam presas no trânsito, c om enchente e sem iluminação. Hoje fui atender na clinica e só apareceu só um pacie nte por causa (imagino) da situação que encontrava-se a região ali de Perdizes. A maioria dos semaforos da avenida Sumaré com a Turiassu estavam desligados, uma chuva que parecia não ter fim! Eu tinha ido a o Banco do Brasil realizar um depósito e o mundo desabava... Entretanto, considero isso tudo con sequência dos atos inconsequentes dos seres racionais, seres humanos. Ao andar pelo Centro (Sé) da cidade, deparo co m um montuado de lixo espalhado pelas calçadas, noto como as pessoas não tem educaç ão com o próprio lugar em que habitam! O planeta Terra pede socorro e as pessoas não estão nem ai! Ao ficar parado no trânsito, na enchente e no escuro, as pessoas deveriam pensar um pouco sobre seus atos inconsequentes e quem sabe a partir dai começar a não jogar lixo na