Caramba, agora que eu me dei conta que já faz quase um ano que eu não escrevo nada no blog. Muitas coisas aconteceram desde a última escrita. Ainda bem que a minha avó continua firme e forte.
Assim como o meu apartamento que saiu em meados de agosto passado. Tive de correr atrás de várias coisas, entre elas a documentação, financiamento, reforma, compra de móveis e afins e por fim mudar!
Não foi fácil, por um instante quase perdi tudo aquilo que havia desejado e por incompetência de uma construtora que não respeitou em nenhum momento a minha angústia e entregar-me aquilo que por direito era e é meu. Mas isto dá caldo para outro post.
Mas a idéia hoje de escrever é dizer o quanto estou bem neste momento por ter conseguido algo que tanto almejei. O apartamento não está por definitivamente pronto, mas estou aos poucos fazendo aquilo que é possível.
Ontem eu li no site do UOL a reportagem sobre o filho do Eike que atropelou um homem comum, simples com o seu carro avaliado em dois milhões de reais e questionei o quanto vale uma vida e o quanto o dinheiro é ditador das regras neste mundo tão capitalista.
O que quero dizer com isso? Levanto cedo, trabalho para caralho e mesmo assim não consigo ter um apartamento todo acabado e pronto, visto da dificuldade em se conseguir dinheiro. Por vezes, gostaria de ter nascido rico, por outra ter escolhido outra profissão que pagasse muito bem.
Ok, não tenho e não devo reclamar. Quantos não gostariam de morar onde eu moro, quantos não gostariam de ter o meu emprego (não sei não... rs) e levar a vida que eu levo. Agradeço por tudo que tenho e sei que o esforço vale a pena ao chegar em casa e saber que é o meu lar.
Contudo confesso que a vida poderia ser mais justa para com as pessoas e não permitir tanta falta de gentileza, educação, de respeito ao próximo, de compreensão e amor. Desta forma, mesmo na ausência do capitalismo, o conforto pode ser encontrado no amor ao próximo.
Novamente tivemos um blecaute em SP, nesse dia eu estava de plantão. Assim que as luzes começaram a oscilar com as luzes de emergência, ficou parecendo uma discoteca, mas depois o susto e confesso, o medo! Estar na região da Sé, pareciamos que estavámos cercados por urubus atrás de carniças (nós), mas ainda que tudo deu certo. Sei que vai ficar redundante, mas esse era o corredor do CAPS no dia do apagão e as luzes de emergências, puff! Um video demonstrativo da escuridão... Sabes que horas voltou a energia? 04:20 da manhã! Eu com olhos estalados!!!
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