Para postar esse texto fiquei numa enorme dúvida sobre qual seria o tema do post. Inicialmente pensei em “Step by Step”, depois pensei em “escolhas”, “ambiguidade” e por fim “benefício da dúvida”.
As vezes quando estamos em uma situação e/ou nos colocamos nela surge a dúvida de como dar uma resolutividade para tal circunstância. Dai eu pensei que a cada dia vivenciamos/experienciamos algo novo e por tal motivo pensar no “step by step”, ou seja, passo a passo para resolver as questões que se apresentam naquele dia.
Porém quando penso em algumas situações em especifico e que tenho que fazer “escolhas” que podem ter um rumo diferente daquilo pelo qual eu optar. E talvez essa escolha, naquele momento, não será a mais adequada e surge então a “ambiguidade” por ter feito tal escolha talvez tenha sido a melhor. Deveria mesmo ter feito isso?
Dai eu volto novamente a questão do relacionamento. Ao mesmo que quero estar ao lado de quem eu gosto, por outro, parece (talvez seja só impressão mesmo!) que sou o único que doa-se, entrega-se e queira algo mais.
Hoje estive num ritual determinado socialmente e por mais que o pastor diga que o casamento seja a vontade de Deus, acredito que o casamento é algo constituido socialmente. Mas enfim, a questão não é essa. A questão é que eu fui a esse casamento por convite indireto dos familiares dessa pessoa que eu gosto muito.
E ao estar lá, sei que a pessoa tinha um papel fundamental no casamento e lógico não poderia me dar atenção. Em um certo momento enquanto não acontecia o ritual, peguei meu celular e fiquei procurando falar com quem talvez se importasse um pouco comigo: meus amigos.
Sim! A pessoa me chamou para ficar próximo, mas não quis. Me senti que aquilo fora uma obrigação, um mero acaso ou simplesmente por solicitação de outrém. Mas após duas horas de atraso, enquanto estava lá frente no seu papel, procurei direcionar meu olhar e encontrar uma resposta, na qual não obtive sucesso.
Com isso foi-se criando uma angústia dentro de mim. O que será que ela está pensando sobre mim? Será que é em mim? Será que era realmente relevante eu estar ali? Não estava sendo só mais um sofrimento?
Por vários momentos exitei em bater em retirada. Mas permaneci até o final do casamento. Entretanto na hora da festa, deixei alguns convidados e sem sucesso na atenção (na maneira como eu queria) fiquei dentro do carro achando que talvez a pessoa me ligaria (no minimo) ou me procuraria (no maximo) e não aguentando estar mais naquela situação resolvi vir embora.
Contudo fiquei inseguro, triste e angustiado de saber que voltar para a casa era perder a chance de estar ao lado, ou próximo de quem eu gosto muito.
Minha decisão? Para acabar com qualquer dúvida, ansiedade, ambiguidade é estar agora aqui, talvez acreditando que a pessoa esteja pensando em mim. Possa me ligar (desliguei o celular), mas amanhã saberei o quanto fui importante na vida dela. Mesmo sabendo que perdi a chance de termos passado uma noite maravilhosa.
Mas será que ela aconteceria mesmo eu estando lá? Não sei… Fica aí o benefício da dúvida!
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